sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Crítica: A Maldição de Chucky

O filme escolhido foi A Maldição de Chucky (Curse of Chucky). Já aviso que o texto contém spoiler do filme, ou seja, caso você ainda não assistiu e não quer saber de alguns acontecimentos que ocorrem no filme, então não continue lendo.

Nove anos após o filme O Filho de Chucky (Seed of Chucky, 2004), a franquia do brinquedo assassino retornou com A Maldição de Chucky (Curse of Chucky, 2013). O filmes foi lançado diretamente em DVD e não teve um reboot, mas continua  de onde o anterior parou. Porém, o filme tem uma volta às origens, ao sair do estilo cômico que esteve presente nos dois últimos (A Noiva de Chucky e O Filho de Chucky) e retoma a origem do suspense/terror. 
O filme começa com a jovem paraplégica Nica (Fiona Dourif - filha do ator Brad Dourif) e sua mãe, Sarah (Chantal Quesnelle), recebendo um pacote sem remetente pelo correio. Dentro da encomenda está um boneco novo e aparentemente inofensível (Good Guys, no original) - A face de bonzinho do boneco não lembra nada do rosto deformado e cheio de costuras com o qual Chucky terminou no ultimo filme, mas a explicação para isso é dada parcialmente, perto do fim - Filha e mãe não dão importância ao boneco e seguem a vida na grande casa localizada no meio do nada. Durante a noite, Sarah é assassinada e sua morte parece um suicidou, o que faz com que sua família acredite nessa hipótese é o fato de que Sarah estava louca. Chegam a mansão no dia seguinte: Barb (Danielle Bisutti) e seu marido Ian (Brannan Elliott), a filha do casal, Alice (Summer H. Howell) e sua babá Jill (Maitland McConnell), todos são atraídos a casa após a morte de Sarah. O padre Frank (A Martinez), também vai até a casa, a pedido de Barb, que queria "salvar" a alma do suicídio. Todos se tornando novas vítimas de Chucky.
Alice é a criança da vez, a criança que se apega ao boneco e o torna seu melhor amigo, carregando-o para todo lado e trocando confidências. A postura da família é o esperado: acreditam que o novo brinquedo da criança é inofensível. Um a um dos que estão na casa começam a ser assassinados, com mortes criativas. E sobra para Nica enfrentar ou fugir de Chucky, estendendo a trama. A paralisia de Nica é explicada na fase final do longa, e o ator Brad Dourif (que dubla a voz do boneco desde o primeiro filme) volta a ser visto em cena como Charles Lee Ray, sendo em flashback muito bem conduzidas. Acontece alguns clichês de filmes de terror, como por exemplo: Um personagem entra no porão escuro e acaba se dando mal, tempestade com raios e trovões, e um dos personagens desacreditando da inocência do outro, coisas que tira o medo do filme, o deixando mais em tensão e suspense.
A surpresa final fica por conta de como Chucky foi enviado pelo correio, com a participação Tiffany. Andy Barclay também volta a franquia, mas dessa vez em cena pós crédito. Apesar de pequena, a participação de Jennifer Tilly mexe com a cabeça de quem assistiu os dois filmes anteriores. No fim, acabou como se o sexto filme fosse a continuação do 3º filme, ignorando os dois últimos antes dele, ou seja, termina como começa um dos outros filmes da franquia.

Agora resta saber de A Maldição de Chucky terá força suficiente para conseguir novos filmes da franquia.

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